segunda-feira, 30 de maio de 2011

Editorial de Moda - 4º Período

O pessoal do 4º período me convidou para ser modelo do editorial desse período e resolvi mostrar algumas das fotos pra vocês.

Essa é a primeira produção, feita por Bruna Costa.
Fotos e edição: Aislan Melo
( clique nas imagens para ampliar )












E a segunda, feita por Poliana Oliveira
Fotos e edição: Aislan Melo
Modelo que está comigo nas fotos: Jade Brant



É isso, ficarei feliz em ler comentários, todo mundo sempre comenta sobre o blog no facebook, twitter, mas aqui tá sempre passando bolinhas de feno, haha!
Feliz desaniversário.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dinastia Tudor!

Coloquei até trilha sonora nesse post, pra inspirar a leitura de vocês.
Esse é o tema do nosso trabalho de conclusão do perído, pra mim, não poderia ser melhor.
Sou extremamente medievalista, adoro a Inglaterra e é um desfile de acessórios,
me deixa muito empolgada!


Vou explicar um pouco sobre os Tudors.
Em apenas 100 anos, os Tudors deram um fim na guerra civil, criaram uma nova religião e colocaram a Inglaterra a caminho de se tornar uma grande potência. Este  período brilhante da realeza britânica, foi composta por seis soberanos consecutivos sendo que três destes, estão entre as figuras mais famosas da história monárquica da Inglaterra e da Grã-Bretanha.
É claro que a primeira a ser lembrada é a Rainha Elizabeth I, mas ela reinou no final, seu sucessor já era um Stuart.
A história começa em 1457, nasce Henrique Tudor, no País de Gales.Mesmo tendo direito ao trono, Henrique não pertencia à linhagem de sucessão.
É claro que isso resultou em guerra, afinal, enquanto Henrique crescia o poder se alternava entre os Lancaster e os York!Mas em 1455, quando Ricardo, duque de York e aspirante ao trono, prendeu Henrique VI, rei da Inglaterra e da família rival, deflagrou-se a Guerra das Duas Rosas ( a flor era o símbolo das duas casas reais e eu a usei em um dos meu acessórios! ) e assim começaram as manobras pelo trono.Em 1471, quando Eduardo IV de York subiu ao trono, Henrique Tudor fugiu das famílias para a disputa em Bretanha!E ele conseguiu, com apoio da família Lancaster.
Para passificar as Famílias, casou-se com Elizabeth de York.Do casamento, nasceram Arthur, Henrique, Margaret e Mary.Para estreitar os laços com os países vizinhos, o monarca casou Margaret com James IV da Escócia e Mary com Luís XII da França.O primogênito, Arthur, ele uniu à princesa espanhola Catarina de Aragão com apenas 15 e 16 anos consecutivamente.Arthur morreu de malário pouco tempo depois e a viúva Catarina foi obrigada a ficar na corte.
Creio que este seja o clímax da história da linagem real da dinastia ( que eu saiba, existem pelo menos uns 10 filmes sobre e um seriado ) , nem parece uma história real, acompanhem.
Catarina de Aragão estava determinada a ser a rainha da Inglaterra!Queria se casar com o irmão de Arthur, Henrique mas ele tinha apenas 11 anos e o rei Henrique VII sabia que não teria benefícos com esse casamento.
A rainha, morreu pouco tempo depois e enfim, o rei permitiu o casamento de Catarina e Henrique, mas os filhos destes não teriam preferências na coroa, então ela recusou, deixando o rei enfurecido!
Mas, surpreendentemente, assim que o rei Henrique VII morreu, seu filho quis se casar com Catarina imediatamente e assim foi feito.
O fato é que Henrique VIII, agora rei, queria um herdeiro e Catarina não conseguia ter filhos.A única criança que conseguiu vingar, era uma menina, Mary I.Então, como já se deve imaginar, Henrique VIII se envolveu com outra moça, Ana Bolena ( tão falada em filmes, livros e seriados, era linda! ).
Henrique VIII estava tão obcecado com a idéia de ter um herdeiro que chegou a romper com a igreja católica para poder se casar com Ana, afinal ele ainda estava com Catarina, né?E isso não era permitido.
Casou-se com ela assim mesmo!E adivinha só, Ana também não conseguia ter um filho homem!
E então, nasceu Elizabeth I.E MAIS uma vez, o rei se envolve com OUTRA mulher da corte ( Ok, agora entendi a proposta do seriado The Tudors ). O problema é que Henrique tinha que se livrar de sua segunda mulher, sendo assim, ele acusou Ana Bolena de bruxaria e traião.Ana não negou, elogiou seu marido e disse que o amava momentos antes de cortarem seu delicado pescoço ( que maldade!Eu quase chorei,ok? ).
E finalmente, nasce o primeiro filho de Henrique VIII, Eduardo. Mas não pense que acaba por aqui, depois de Jane Saymour, mãe de Eduardo, ele teve outras TRÊS esposas antes de morrer.
Eduardo VI, reinou pacificamente e em seu leito de morte, ecolheu Jane Gray como sucessora.
O povo recusou e colocou Mary I, a filha de Ana como rainha!
Mas acho que foi uma escolha ruim.Mary foi sanguinária, matou cerca de 300 anglicanos ( religião criada por Henrique VIII depois de romper com a católica ) e restaurou sua religião na Inglaterra.Ganhou o título de Blood Mary por isso ( taí a origem do drink! ).
Em 1558, voltamos a Elizabeth I, porque Mary I deixou o trono para ela, afinal era sua meia-irmã.
Agora temos a Era do Ouro, que foi o título dado ao seu reinado.Elizabeth se tornou uma lenda em seu próprio tempo de vida.
" Sei que tenho o corpo de uma mulher fraca e frágil, mas tenho também o coração e o estômago de um rei  e de um rei da Inglaterra! "  ( Elizabeth I, Rainha da Inglaterra )
O resultado de sua coragem e amor a terra, foi a vitória sobre a Armada Espanhola.Em 1600 criou a Companhia das Índias Ocidentais e iniciou a expansão marítima.Quando ela subiu ao trono, em 1558, a Inglaterra era um país empobrecido, dilacerado por questões religiosas.Quando morreu, era um dos mais poderosos países do mundo.Como Elizabeth não se casou, após sua morte em 1603, de acordo com o testamento de Henrique VIII, assumiu o descendente de Mary, irmã mais nova de Elizabeth.Jaime VI, rei da Escócia, tornou-se Jaime I da Inglaterra, iniciando e era dos Stuart e dando fim a era dos Tudor.

Nas fotos, uma comparação dos personagens reais com os do seriado The Tudors, 
Ah se eles pudessem se ver atualmente, hein?Principalmente o Henrique VIII que era tão galanteador!
Henrique VIII

Catarina Aragão

Ana Bolena



Fim!Essa foi nossa história sobre os Tudors,
É claro que isso é só um resumo sobre as manobras pelo trono que aconteceram na época,
É impossível descrever tudo em um único post.Mas essas intrigas me inspiraram muito para criar minha '' personagem '' pro desfile.Precisamos criar um personagem para conseguir pensar em que tipo de acessórios fazer, por exemplo, minha personagem seria uma espécie de dama de honra da rainha, uma guerreira da corte, no caso.

Até agora fiz os brincos e um broche militar.
Sobre os brincos:
Bom, a cor do meu vestido é grafite.Então azul escuro, vermelho e prata.
Comprei as peças separadas em lojas de bijuterias e montei, dei muita sorte de achar essas pedrinhas azuis lindas que são bastante medievais.
 
Sobre o broche: Esse broche é uma tentativa de identificar a personagem como guerreira.Como se ela tivesse recebido um broche para simbolizar sua participação na corte inglesa.A fita é de veludo, fui dobranco o costurando até chegar em uma forma que lembra o símbolo das duas rosas, da Guerra Civil ( explicada acima ) e a cruz foi montada da mesma forma que os brincos.Nada melhor que um crucifixo para dar um ar medieval em um acessório.
Enfim, vamos parar por aqui porque esse post já ficou enorme!
Assim que fizer mais acessórios mostrarei pra vocês e ainda falta uma foto da roupa também.
Espero que tenham gostado.Feliz desaniversário.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Visita ao Museu da Hera - Vassouras/RJ
  A Casa da Hera pertenceu a Joaquim Teixeira Leite, um dos mais importantes comissários de café da região. Não se sabe com exatidão a data de construção da casa, mas podemos situá-la na primeira metade do século XIX. A casa passa a ser propriedade dos Teixeira Leite por volta de 1840, quando, na iminência de seu casamento, Joaquim compra a casa para viver com sua futura esposa, Ana Esméria (Correia e Castro) Pontes França. Ele, vindo de uma linhagem de “capitalistas do café”; ela, filha de um dos principais cafeicultores da região: quando se casam a nova família torna-se imediatamente parte da aristocracia de Vassouras e sua casa se converte num dos principais palcos por onde transitavam homens e mulheres ilustres da época. A casa foi cenário de festas e saraus, um local onde se fazia comércio e se discutia finanças e política.
   Ali nasceram as duas filhas do casal, Francisca e Eufrásia Teixeira Leite. Elas viveram na casa até 1873, quando, após a morte dos pais, partiram a bordo de um vapor para Paris, onde passam a residir.
  Eufrásia só voltou a frequentar a casa, em períodos esporádicos, já nos anos 20, após a morte da irmã. Em 1930, aos 80 anos, ela morre em seu apartamento no Rio e é então que começa a história da casa como museu.
  Como não possuía herdeiros diretos, Eufrásia doou toda sua fortuna: após longas disputas que se seguiram a abertura do testamento, seus bens foram divididos entre seus beneficiados. A Casa e todo seu conteúdo foram entregues às Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, proprietárias do então Colégio Regina Coeli no Rio, com uma cláusula que garantia a indissolubilidade e manutenção da integridade da casa e de seus objetos. Na década de 50 este conjunto passa a constar da lista de bens tombados do país e o Patrimônio acaba por assumi-lo em 1965.
Daquele momento em diante, por um convênio de caráter permanente entre
as herdeiras e o Governo Público Federal, a guarda e o controle do Museu ficaram a cargo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em 2009, o Museu Casa da Hera passou para a guarda do recém criado Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), do Ministério da Cultura.



Acervo:
  A Casa é composta por 22 cômodos distribuídos em área social, íntima e de serviço. Além do acervo composto de mobiliário, porcelana, prataria, quadros e objetos de uso pessoal e doméstico, o acervo possui ainda uma biblioteca com cerca de mil volumes e três mil periódicos da época. Destacam-se também o piano francês Henri Herz, do século XIX, o único exemplar em funcionamento no mundo, e a coleção de indumentárias assinada por mestres da alta costura francesa.
  Em nossa visita, foi possível ver quase toda a coleção de indumentária mas infelizmente não era permitido fotografar.
  Algumas fotos tiradas por mim do que foi possível fotografar seguidas de algumas que encontrei em sites variados que mostram um pouco do interior da linda residência:








É incrível ver pessoalmente todo o acervo do museu, vale muito a pena visitar!
Feliz desaniversário.